"mas mamãe, mamãe!". dizia isso e eu não olhava. me dava raiva. "que foi?", respondi sem desviar o olhar. "olha a moça ali! caiu!". "tá, tá" foi o único som que saiu da minha boca. a vista tava ficando muito boa. quando ele começou a me cutucar impaciente tentei ignorar. porra de muleque. "que foi, caralho?", gritei me virando. a imagem me tirou o fôlego e abrandou a raiva. meu deus. foi indescritível a pulsação. talvez porque não valha a pena, talvez porque eu tenha outras coisas em mente. isso vai ficar assim, sem fim.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Sugestões para as férias

Não importa, as coisas vão se juntando segundo sincronias complicadas aplicadas a coisas distintas. E o tempo destrói tudo.
É o destino; não o destino determinado desde o princípio até o fim, mas produzido ao longo dos meios, pelas circunstâncias mínimas sujeitas ao tempo. Dá no mesmo, porque de todo jeito é incontrolável, e toda ilusão de controle ...


A alienação profunda afasta de Deus, cujo espírito paira sobre as águas. Em Deus se resolve o desejo de querer ser outro e o desejo mais grave de querer ser um "eu mesmo" verdadeiro.

Então o tempo vai passando e (em silêncio) destruindo tudo, quando, de repente...
Mas também há o acaso transformador, que subitamente faz suspender a alienação... sair da... da ... Matrix (hihi!!). Entretanto, nessas condições só se pode falar como fala um louco.
Para permanecer na esperança pela ruptura capaz do transtorno definitivo e transformador:


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