segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tédio, morticínio e loucurismo

A: Hoje cheguei na aula e aquele cara sentou do meu lado.

B: E aí?

A: E aí que ele tava com aquela cara de doidão, como sempre. Tava até babando no chão dessa vez, mas o professor não viu, graças a Deus!

B: Credo vixe maria

A: Tava barbudo, de pijama, com a corda no pescoço.

B: Mas por causa do que uma corda no pescoço?

A: Disse que ia enforcar o tédio e o despropósito da existência, só pra variar

B: Se enforcou?

A: Enforcou porra

B: Ahn

A: Mudou de idéia quando sentou aquela bonitinha do lado dele.

B: Ah! Vai pra puta que te pariu! É sempre assim! Toda história começa de um jeito... e aí chega nisso! Vai... vai..

A: Não! Espera um pouquim, não to inventando mentira!!

B: Tá... vai, continua que eu tô ouvindo.

A: Sentou aquela bonitinha perto dele

B: Qual?

A: Aquela do pastel de queijo

B: Uh! Porracaralho!!

A: Ele fez o seguinte: saiu pro intervalo, disse que não entendeu a aula, tomou café. Quando todo mundo voltou pra sala, eu tava de boa, no cantinho da sala revendo meus fichamentos...

B: Ahh! Vais toma n

A: Então ele chegou e sentou onde estava antes, entre mim e aquela bonitinha. Depois disso, ele aproveitou que a bonitinha dormiu e mordeu o pescoço dela até sangrar e encher a sala de sangue, porque essa parte do pescoço tem muitas veias que sangram demais. E foi o fim da aulaaaaaaaaaaaaaaHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Primeiro Problema da Observação

Bom, esses dias eu estava com duas idéias sobre observação. Uma delas eu esqueci, a outra lembro mais ou menos. Escreverei sobre essa. Mas como a empolgação já passou, provavelmente será uma sombra pálida daquele momento de inspiração hehe.

O primeiro problema da observação é o condicionamento que temos em nossa mente anterior ao nosso contato com o objeto. Ele vem da nossa própria vivência no mundo e cria moldes em nosso pensar, maneiras como vemos as coisas, as compreendemos e interagimos com elas, que ignoram a sua individualidade. Em outras palavras, criamos em nossas cabeças, formas que simplificam o real, e de certa maneira o destróem, o reduzem. Mas, mais complicado do que isso, é nos tornar cegos ao que realmente está na nossa frente. Paramos de ver o objeto, para ver a imagem do objeto que temos projetada em nossa imaginação, perdemos a capacidade de compreendê-lo por si.

Entrando numa questão mais específica, que é a questão do desenho. Quando olhamos para algo que desejamos desenhar, algo real, não necessariamente olhamos para aquilo realmente a nossa frente. Corremos o risco de pensá-lo em esquemas que antecedem a experiência. Esse é um dos riscos de se fazer um esboço esquemático antes da linha final, ver um objeto imaginário na nossa cabeça, um objeto que já aprendemos a desenhar em outras situações passadas, e não o objeto presente. Lógico que, é dificil criticar não se fazer um esboço esquemático antes, porque ele é o melhor método para calcular o espaço do desenho antes da versão definitiva. Mas há a possibilidade, de fazermos algo que não corresponde ao objeto.

Saindo da questão do desenho, podemos pensar como isso afeta também nossa vida nos relacionamentos com outras pessoas. As vezes, simplesmente não vemos a pessoa real a nossa frente, apenas vemos uma sombra, encoberta pela imagem que temos na nossa mente dela. Uma imagem que implica em aceitações, negações e expectativas. Então, pensemos em duas pessoas, como amigos as cobranças de um para outro são diferentes, por exemplo, de quando elas são namorados. É interessante pensar, que, nesse caso, cada uma delas tem uma idéia de amor, uma idéia de namoro, uma idéia da situação que é diferente. Essas idéias podem ser mais ou menos compatíveis, mas acho impossível serem iguais, porque cada pessoa terá uma percepção diferente, resultado de suas experiências pessoais. E ter essa percepção diferente, implica em ignorar o outro em favor do papel que você acredita, inconsciente ou conscientemente, que ele deve desempenhar. Assim, é possível se tornar cego a algumas características do outro que o definem ou algumas características chegam a ser vistas, mas como defeitos, que não são aceitáveis e por isso tem que ser mudados em favor de uma imagem que essa pessoa tem só em sua cabeça. É o que ela vê, mas ela não vê a pessoa real, ela fica cada vez mais diluída, mais fragmentada, mais destruída, para se encaixar dentro dos moldes na mente do outro. No caso eu só tratei essa questão do observar dentro da relação amorosa, mas com certeza é possível extender as várias outras interações, embora não farei isso aqui, porque seria muito exaustivo.

Então, essa é minha idéia sobre o primeiro problema da observação. Ver o objeto pelo o que ele é, não pela imagem que temos dele em nossa mente.

domingo, 22 de maio de 2011

Melancolia

Ele estava sozinho, procurando as palavras mas elas simplesmente não surgiam. Deu outro gole na bebida e deixou o liquido dourado passear pela sua boca, primeiramente no meio da língua, e não sentiu gosto de nada. Depois na ponta, e sentiu-o excitando sua língua, embora não apreciasse tanto o gosto ali, e por fim engoliu. No fundo da língua apreciou o gosto amargo e esfumaçado da bebida. A mistura dele com a sensação na língua lhe deu arrepios pelo corpo, e ele ficou alguns segundos sem pensar em nada, apenas apreciando aquele momento perdido no espaço e no tempo. No espaço e no tempo.
Em volta, as pessoas riam e conversavam alegremente, ou pelo menos pareciam alegres. E ele sentia que não pertencia aquele lugar. Olhar essas pessoas era como olhar caricaturas, exageros de existência. Sua solidão foi violada pelo garçom:
- Outra dose?
- Por favor.
E voltou aquele momento, só dele. E desejou que nunca acabasse, que o tempo não o profanasse. Mas era impossível ele sabia. Apreciou sua última dose e se preparava para ir embora quando ela se sentou ali, a sua frente, com um vestido vermelho, os cabelos negros, ondulados, soltos . Seu belo rosto. Ela lhe disse:
- Permaneça comigo, por um momento.
Ele se sentiu confuso. Todo seu corpo, todo seu inconsciente já tinha aceitado a solidão, já tinha aceitado que ia embora. Mas o pouco que restava do seu consciente lhe disse para se sentar. Depois de se olharem por um tempo, ele se sentou. O garçom se aproximou de novo e ela disse:
- Por favor, uma água para mim, e para ele pode trazer o mesmo que ele estava bebendo.
Com um aceno da cabeça, o garçom saiu. E os dois ficaram se olhando, sem dizer nada. O garçom voltou com as bebidas, colocou-as na mesa e partiu para atender outros clientes. Olhou para sua dose, e ficou um pouco confuso. Não entendia a razão de tudo isso. Ela quebrou o silêncio:
- Não precisa ficar assustado, pode tomar. É só para te agradecer.
- Me agradecer?
- Sim. Por tentar salvar minha vida - ele a olhou confuso, não conseguia se lembrar de tê-la visto antes, tentou forçar a memória, mas nada. - Mesmo tendo falho. Mas não foi culpa sua, ninguém poderia ter feito nada mesmo.
Ele riu levemente, não sabia se tinha bebido demais, ou se ela que era louca. Pegou o copo e tomou um gole.
- E quando foi isso?
- Daqui a pouco.
- Então não aconteceu ainda? - perguntou, juntando suas energias nas tentativa de entender.
- Propriamente, ainda não. Mas de certa maneira, já aconteceu.
Ele a olhou confuso. Quem era essa mulher? Ela notou a confusão no rosto dele e deu uma risadinha. Deu um gole na sua água:
- Ontem eu tive um sonho, mas não dá para dizer que é propriamente um sonho. Talvez um delírio? Não sei. Eu estava num estado de semi-consciência, deitada na minha cama. Eu olhei para o lado e havia uma pessoa ali. Me assustei, mas não conseguia me mexer. Quando olhei melhor, percebi que era eu mesma. Mas era eu em todas as idades possíveis, como se elas pudessem existir no mesmo espaço, independente do tempo. Sim, imagino que a ausência do tempo causaria isso. É como se todos nós, e todas as coisas, existíssemos em todas as nossas formas, da criação até a morte, e o tempo decidisse qual devemos assumir. Entende?
Olhou-a. Mas não disse nada, apenas fez um aceno com a cabeça e bebeu.
- Então, em seguida eu comecei a ver diversas cenas em sucessão. É dificil explicá-las e não importam tanto. O que importa é que elas avançavam rapidamente, até que começaram a diminui de velocidade e eu estava aqui, nesse bar.
- Deixe-me adivinhar: ai você me pagava uma bebida?
- Não... A gente não se encontrava, pelo menos não nessa situação. Mas mais pra frente. Um pouco antes de eu morrer.
- Morrer?
- Eu vi minha morte. Hoje é o dia em que eu morro. E gostaria de te agradecer, porque não poderei fazê-lo. Mas preciso ir. Até daqui a pouco.
Ela se levantou e foi até outra mesa, aonde um rapaz a esperava. Ela se sentou e eles conversavam alegremente. Ele ficou observando, curioso. Ela era bela. Mas qual a razão de tudo isso? Talvez uma aposta, talvez ela quisesse tirar com a cara dele. Havia bebido muito para se importar. Levantou, pagou a conta e saiu.
Chegou até seu carro no estacionamento, entrou nele. Se sentou. Estava muito bêbado para dirigir e estava cansado. Havia um carro de polícia lá fora. Resolveu esperar um pouco, até eles saírem para sair também. Encostou no banco e fechou os olhos. Quando os abriu de novo não sabia quanto tempo havia passado, o carro de polícia já não estava mais lá, nem vários outros no estacionamento. Não sabia quanto passou. Estava atordoado ainda. Procurou a chave no bolso e colocou na ignição. Quando ia ligar, ouviu passos e olhou para o lado. A mulher estava entrando no estacionamento. De algum lugar das trevas surgiu um cara que tentou pegar a bolsa dela. Ela não a soltou, e ele deu um disparo.
Abriu a porta do carro, o bandido, ao ouvir o barulho, pegou a bolsa e saiu correndo. Ele foi até a mulher. Ela estava no chão, sangrando. Eles se olharam. Ela deu um sorriso, tombou a cabeça e morreu ali, na companhia do homem.

Desabafo


high school satanic intellectual boys

broder! to pegando a silvinha. aaaah mas esperava o que do cabrón? fucking nailed her last nite! ela tem umas amigas que eu to querendo te apresentar. sabe como é! não posso pegar todas, então passo pra vocês desenferrugarem os pintos.

o digão disse que tá mordendo a silvinha. eu sei. aquela ali qualquer um quer morder. mina foda pra caralho. fiquei sabendo que ela faz fanta uva em casa. ele deve tá mentindo. de caô, como diria aquele seu primo pateta. pergunta pra ela.

entrei no perfil dela do facebook e fui ver as fotos. me decepcionei, mas acho que é porque eu esperava um album "eu, nua". ela era linda e eu estava encantado. lógico que eu não tinha nenhuma chance com ela, então inventei que tinha.

como você não acredita em mim, fera? vou fazer umas fotos dela na minha cama. te mando no celular hoje a noite. quer dizer, se eu tiver tempo pra pensar em outra coisa a não ser nela.

mas que bela merda eu fiz. caralho, porra. isso é que é mulher. SILVINHA! CASA COMIGO? NÃO, SILVINHA! NÃO BATE NO MEU CACHORRO!! VOCÊ VAI QUEBRAR O MEU PORTÃO DESSE JEITO! TE AMO! VIVO DE CORNO! ai, caralho. EU DESÇO! MAS BATE COM CARINHO!

sábado, 14 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

DISSERTAÇÃO DO PAPA SOBRE O CRIME SEGUIDA DE ORGIA


"O assassinato é uma paixão como o jogo, o
vinho, os rapazes e as mulheres, e jamais
corrigida se a ela nos acostumar-mos.
O crime é venerado e posto em uso por toda a
terra. De um pólo o outro se imolam vidas
humanas.
Quase todos os selvagens da América matam os
velhos se os encontram doentes. É uma obra de
caridade por parte do filhos.
Em Madagascar, todas as crianças nascidas às
terças, quintas e sextas feiras são abandonadas
aos animais ferozes.
Constantino, imperador tâo severo e querido dos
cristãos, assassinou o cunhado, os sobrinhos, a
mulher e o filho.
Nos mares do Sul, existe uma ilha em que as
mulheres são mortas como criaturas inúteis ao
mundo quando ultrapassam a idada de procriar.
Em Capo Di Monte, se uma mulher dá à luz a
duas crianças gêmeas marido logo esmaga
uma delas.
Quando Gengis Khan se apoderou da China
mandou degolar à sua frente dois milhões de crianças.
Os Quóias furam as costas das vítimas a
pancadas de azagaia, em seguida cortam o
corpo em quartos e obrigam a mulher do morto
a comê-lo.
Os Hurôes penduram um cadáver por cima do
paciente, de maneira a que possa receber na
cara toda a imundíce que escorre do corpo
morto, atormentando assim o desgraçado até
que ele expire.
Os Irlandeses esmagavam as vítimas. Os
Noruegueses perfuravam-Ihes o crânio. Os
Gauleses partiam-Ihes a bacia. Os Celtas
enfiavam-Ihes um sabre no esterno.
Apuleio fala do tormento de uma mulher cujo
pormenor é bem agradável, coseram-na com a
cabeça de fora, dentro da barriga de um burro
ao qual tinham sido arrancadas as entranhas.
Deste modo foi exposta aos animais ferozes." - titãs

digerindo

c'est la vie
c'est la merde

e vai descarga abaixo sonho adentro e dia a fora.

segunda-feira, 2 de maio de 2011