sábado, 24 de março de 2012

o facundo do ferreira

desde que a identidade se tornou um problema eu venho cultivando argumentos baseados em palavras difíceis e ideias que não fazem tanto sentido assim. prova ae. ninguém passa pelo crivo do desvio padrão. mas o momento é de tristeza para o coletivo pró-identidade: ela não funciona. mas aí usamos o argumento letal que invalida qualquer discussão: "era pra funcionar? você realmente acreditou nela?". a consciência da construção aniquila nossos adversários e nos exime de culpa. afinal de contas, sempre a alegamos, mas nunca nela acreditamos. era uma performance.

Valeu a tentativa. ou não? nós mesmos nunca fomos objetos de reflexão. nem da nossa, nem da alheia. o problema é que não temos mãe para nos dizer que somos especiais. nosso fetiche é outro além do útero (ou do pé) materno.

sexta-feira, 9 de março de 2012

cousa que cae

assistia todo aquele evento carnal, lascivo. admirava cada movimento ritmado e compassado e suado. era um casal como outro qualquer, mas estavam engajados ali, solenes e silenciosos, como se cumprissem uma tarefa ou um dever. cumpriam o protocolo como se soubessem cada passo de cabeça, memorizado na repetição eterna do ato. passava como um filme: o tempo real, a câmera em primeira pessoa, sem cortes e sem trilha sonora. era lindo. dava a impressão de vida. eu vivia o que estava vendo. as luzes apagadas me atiravam no telão; eu podia sentir o cheiro do ar empapado e o gosto do suor misturado a perfume. o toque gelado da pele trêmula. quero morrer e ver o filme da minha vida. celulóide etérea. ângulo onipresente. atuação impecável. deus como diretor e eu como roteirista. fotografia: o secretário de obras públicas e os pichadores da minha cidade.

filme chato. sem ação, sem narrativa. o trailer me enganou. não existe filme chato nos trailers. todos são bons, com uma história intrigante, um must-see. é isso. minha vida vai ser isso. um trailer. vou tirar o fôlego da plateia nos breves dois minutos e dez segundos. ao fim, cochichos animados, logo seguidos do silêncio em respeito a nova vida que se exibe, que compenetra, que suscita sonhos. meu filme não vai estrear.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sobre o subdesenvolvimento do homem: estudo de caso e experiência alcoólica

Eu não gosot de samba mas eu vou ao samba pra fircar invisivel vno meio da multidão. A caixaça, por sua vez faz com que a multidão se torne inveisivel diante de mim.
Esse bçolog morrei u já a h muito tempo, infelizmente. ele É pra mim o espaço de reflexão ..............................................................................................................
Algo desprendido do meu blog vinculaddo ´`a miséria. /eS. Escrito sob efeito de cachaça.
A autyo piesdede encontra também seu espaço na expressão do ridículo do conversar com a porta.
A idéia de um coletivo ITS é o maior absurdo possível. A absorção dos sujeitos pelo trabalholegítimo e a dissipação da dor pelo amor verdadeiro,,,,,.... levam à impossibilidsade cde da crítica, ao q ueu parece.
(ào à uma "estética da aleatoriedade" alegre. palavrórrio inconsistenete infeliz vinculado ao fetichismo da mercadoria inato [encontro no meu pouco rigor teóriocpo forma de dizer meu grande descontentamento]).
De tood modo é preciso antecipar qieuie nçaoi tenho autoridade nem lkegitimiadddee pra cobrar nada de ninguém , uma vez que a sociedade é livre assim como a expressão. A identidade se for,ma como se forma e a Miséria cabe a quem cabe.
O isolamento do mundo. O mundo converteu-se em forma s virtuai des doee convivêniacia, a e a pro´ropria convivenênciencia virtual tornou-se m num grande falar com a porta.
Entretanto, a cobranmça da crítica ´pé , certamente a cobranmcaça dellegítima. É uma cobrsança que pede a aos feleizes a tristeza no dizer. falar com a porta virtualmente e falar com a porta na vida real. Mas o qeu é a cachaça?
As cartas de suicídio s~çao ameaças indevida destinadas ao vazio.

Ultimamente entendio que nada do que está fora dos livrois é realç. A irrealidade do mundo, portanto, se apresenta. Meu idealismo se converte na face possível da vivência super-alienada.
Eis o subdesenvolvimentio doi homenm.
A autopiedaee não ´pe um sentimenti nada boinito diante dois fortwes. Mas a cacahaça espande a raluidade de form,a dura - a a macoihnah espande de forma complicada. Ma
Eis uma estranha mistura entre tédio e ansiedade. A miséria palpável em meio aos teclado do compputador, do conforto todo que enfraquece a cada dia a vontade.

Da irrwlaidade do mundo surge uma loucura defato. Porquae loucura é impossibiliddea de comuinikcaççapoão com a médoidaia. Nietscjzsche diz que naõa é possívele achar ajuda em quem não pode ajudar. O maids bem intencionado dos viventes é apenas inútiul se não compartilhar vocábulário e condição( nessa ordem [!!![}). A loucura, portanto, no ddizer que n~çao é posspivel sobre aquilo que se julga e se acredita ser nada mais que natural. No mundo em que natural e´apodrecer diarianebnete diante da tela...
E a intelicutualidade trasngenica sataniâca nasceu destinada à morte por definhação. Pelo que o sucesso de seus memebros estava colocado desde o pequenisssicicmo berço. O sucesso é o fracasso ada vontade. O fracasso coletivo.... pequenos coletivos s de fracassados é o que espero. Prescissos procurar fracasados peqiueueueyuenos.

Mas o que é a loucura? É fazer papel de idiota sob pretexto de cachaça? Nessse caso tudo se coinciude enormemente. Se r visto como louco. ser visto como louco com uma grarrafa de uísque barato no supermenrcado. Um casal feliz comprando sabão em pó no suoermercado no sábado de carnaval à noite. Passa diante deles um louco com uma garrafa barata de álccoocol para um caranaval indesejávele e necessário. O que ´[e estar-se loucos? Louco é quem é louco sozinho. O absurdo individual é loucura, mesmo ddo ponto de vista de gente letrada com duiploma na mão.

(Obviamente que a estétivaca vazia do aleatório transgenocp satanico é extremamente desejável. N~~ao se trata disso., entretantioo. O caso e é que encontro na desgraça de Henry Miller um alívio contra o colapso (I ena ideologisa Alemão, de MarxEngels uam explicação pro mundo e uma chave pra Sociedade do Espetáculo - eia as leituras).

Olhar tososd os minutos ao facebook deixa qualquer um deprimido. (entretanto, o mundo é praos fortes e , mesmo os letrados declaram em entrelinhas que cabe à vontade individual a capacidade de realização)

Obviamente que, a esta altura, perdeu-se já o propósito disso, quer dizer, a lermbrança do início. Mas não se trata disso, pois hoje me em dia ta na moda dizer que se quer dixzer o desconexo e que ningupeém se conhece a si mesmo, e que ninguém sabe porra das própria intenções e quanto mais de todos reto (houve um momento em que se dizia que todo mundo era kantiano. Hoje, sem dúvida, todo mundo é pós moderno, bundas moles que não assinsmma m o que querem dizer..).

Sim, falar com a porta, falar com a porta visrtual. O problema é de quem quer o problema. Foda-se. liberdade individual taí pra isso.
Aturar o fraco, a vida é curta