domingo, 24 de fevereiro de 2013

Um fio de baba escorria pelo canto da boca, não era o primeiro. No chão, lentamente absorvido pelo taco, havia um círculo translúcido repleto de pequenas bolhas, fora dele, alguns respingos. Pela janela, via os pássaros procurarem alguma árvore perdida entre o concreto. Hora mais, hora menos, anoiteceria. Olhou para o chão, abaixou-se, esfregou a mão no taco, em menos de cinco minutos a pouca umidade restante não deixaria marcas, como esperado.

O sol reaparece, os pássaros cantam e voam, a saliva na boca não seca, a vida continuou.

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