domingo, 11 de abril de 2010

RCMA encontra o amor puro e sincero

RCMA andava desgostoso de sua vidinha irremediavelmente tediosa. Ia de um livro existencialista-pós-colonial-materialista-aleatório-alemão a um copo-de-conhaque-barato-de-gengibre. Depois, ia da leitura atenta de algum estudo historiográfico a um trago de cachaça batizada. "Cacilds!" dizia.
Certa vez, RCMA, dormiu a tarde inteira. Levantou-se às quatro da tarde, assistiu Vídeo Show - "Ô merda de programa, rapá!", não se aguentou - e depois de fazer um café foi pra escola, onde tudo acontecia do mesmo jeito, tudo sempre igual, todas as mesmas pessoas falando as mesmas coisas. RCMA sentou-se numa mesinha da cantina, pegou um café e abriu um livro. "Ah! o sabor do conhecimento!"
De repente, uma mocinha sentou-se ao seu lado e puxou conversa:
- Que tu tá lendo, cara?
- É Homi Bhabha, gatinha - disse o estudante querendo impressionar.
- Que loco...
- Olha, mina, se você fosse um sanduíche, ia ser X- Princesa. HA HA!
-...
- Tá a fim de conhecer a biblioteca?
- Demorô.
Então foram à biblioteca, onde RCMA explicou sobre a condição humana, o sofrimento do mundo, cropofagia, parafilia, metafísica, ação direta, trash metal groenlandês e só. Ela achou foda.

A mina era a Alizée. UAAAAAAAAUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

4 comentários:

  1. variações entre o real e o ideal, maravilha!

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  2. Nem o RCMA escreveria um texto sobre si próprio com tanta exatidão sobre si mesmo.

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  3. Rodolfo, me apresenta a Alizee... tipo... depois que vc cansar....

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  4. batata, pode até mesmo ser antes de cansar, caso aprecie.

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