segunda-feira, 21 de março de 2011

Derivações de idiotias Complexas

1- Só escreve mal quem passa mal. Nesses dias amenos, chegou o momento de lamentar a ausência do mal. Essa sensação agradável me impede a escrita e produz a concórdia injustificável.
2- a) Não escreverei nada sobre o que faço; b) Não farei nada do que escrevo [considerações para um futuro Manifesto de um futuro Coletivo ITS.
3- O que mais me incomoda é que se os malditos europeus não tivessem chegado à América com seu maldito progresso técnico, sua maldita sintaxe/mentalidade/sistema de abstração simbólica/o caralho, amplamente complex@s, os povos bons e sábios americanos legítimos mais fortes dominariam os mais fracos indefinidamente, até que, teleologicamente, desenvolvessem armas e barcos fudidíssimos para tomar de assalto a Europa. A Europa seria, nesse caso, hoje, o lado oprimido da história e, nesse caso, intelectuais marxistas da nova esquerda boliviana escreveriam a História vista de Baixo, mostrando as lutas legítimas do povo europeu contra o imperialismo assassino americano. Melhor não pensar nisso. Dez anos na escola de História pra isso...
4- Sem filhos e sem mulher, Marquinhos virou pai de família mesmo assim. Nem notou. Não escolheu, não foi obrigado. Não lamentou e não gostou. Certas coisas apenas acontecem.

Um comentário:

  1. 2-) Mas escrever sobre as coisas que se faz, não é, no limite, um ato indissociável da escrita =O!

    3-) Gênio.

    4-) Faz parte da vida.

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