sábado, 6 de março de 2010

Mais sobre sangue e perversão doentia

1-Na fila do açougue, uma menina bonitinha, loirinha, cachinhos nos cabelos.
O açougueiro barbudo, barrigudo, com o cigarro no canto da boca sem dentes, cortava a carne com seu facão velho, cuja lâmina o tempo de uso escureceu.
A menina bonitinha, achando que ninguém percebia sua atitude, mantinha o olhar fixo na lâmina escura do açougueiro, que atendia ao pedido do primeiro cliente da fila. O açogueiro dilacerava com dificuldade os pedaços de bife da peça nervosa de carne. O sangue escuro escorria em gotas pela lâmina escura da faca e pingava bonito no avental branco-branco do açougueiro. A menina bonitinha saiu da fila, sentou-se no chão sujo e grudento de sangue velho de bois mortos, e fingiu que se masturbava. O olhar fixo no corte da faca vertendo gotas escuras.
[A menina bonitinha da foto chama-se Taylor Swift. Com isso, transformo a descrição em redundância - o que é discutível - e nego-lhes parte da liberdade de imaginação pelo uso da imagem.]

2- "enquanto a mulher não alcançar não só uma real independência diante do homem, mas também um novo modo de conceber a si mesma e a sua parte nas relações sexuais, a questão sexual permanecerá rica de aspectos doentios, [...]" - Antonio Gramsci


3- Pardais e explosão de cabeça

Um comentário:

  1. perversão, fingimento, pardais, explosões, patologia. entre homens e pardais a diferença entre uma cabeça e a falta dela pouco se nota, basta aprendermos a falar via flatos.

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