quarta-feira, 8 de setembro de 2010

terça

Quatro horas da manhã, momento de decisão e letargia: assistir parte de um filme de mais de sete horas com uma boa temática para madrugadas aleatórias... meia-hora depois alguém deve ter começado a escutar meu ronco, acordo oito e pouco, penso mais cinco minutos só, mais uma vez encaro o relógio, onze e vinte e dois, momento propício para sair da cama quentinha e colocar em prática meus dotes culinários. Lá pelas duas da tarde, arrotando macarrão com molho de tomate e atum e frango empanado (com acompanhamento líquido de suco de maracujá), decido ler algumas coisas na internet e, para minha surpresa, descubro que um adorado canalha andou retirando seus desenhos de um blogue, fico primeiro puto, depois intrigado, por fim tento esquecer (e escrever mostra que não tive sucesso na conclusão deste complicadíssimo processo de interiorização e desenvolvimento proto-behaviorista, ah meus falhos condicionamentos, minha inaptidão de responder corretamente aos meus estímulos!). E chovia, chovia desde algum momento que acordei na manhã, escutei o barulho, pensei ok, dormi de novo; e durante o resto do dia chovia, parava, sol por alguns momentos, potencialmente mais um dia como qualquer outro, exemplar por não possuir nada de exemplar. Isso, feriado! nada espetacular, ou, apenas o espetáculo de desfiles patrióticos (que perdi, pois estava dormindo), consagrado com a eliminação da seleção brasileira pela argentina no mundial de basquete. Ler, ouvir música, ler ouvindo música, cochilar, pouco antes da meia-noite aquecer os resquícios do almoço, mastigá-los e digerí-los com a ajuda de goles de café morno e promessa de indigestão. Acabo com uma repetição dos arrotos do almoço, acrescidos de um peculiar sabor de Coffea arabica. Quase esqueci de cagar. E ainda estou cismado com a auto-censura dos desenhos do Caetano.

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