domingo, 7 de novembro de 2010

Domingo à noite.

Sentou-se para ler. Só lhe interessava o primeiro capítulo do livro, mas ressolveu começar a leitura pelo prefácio. Terminou-o. Chegou a conclusão que foi inútil, leu desatentamente e não aprendeu nada. Mas o primeiro capítulo seria diferente, abriu o caderno e se preparou para fichá-lo. Começou a lê-lo e escrever suas anotações. Se lembrou de Nietzsche: a cada frase dizia um não e contestava o autor do texto.
Decidiu que precisava de algo para influenciar seus pensamentos e encheu meio copo de Whisky com gelo. Levou ao nariz e deu uma inspirada. A quanto tempo não sentia esse maravilhoso cheiro. Cheirou de novo e de novo. Maravilhoso aroma da existência.

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